O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos, que permite transferir dinheiro, em tempo real, 24 horas por dia, entre diferentes instituições financeiras e bancos, sem nenhum tipo de cobrança extra. A transferência pode ser realizada através de uma chave escolhida pelo usuário, QR code ou dados bancários. Comemorando 5 anos da criação do sistema de pagamentos instantâneos, surge a questão: Quem foi responsável por sua criação?
As primeiras discussões de um sistema de pagamentos instantâneos ocorreram por volta do ano de 2013, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), mas a criação não está ligada diretamente à sua gestão, pois o Banco Central, observando o avanço tecnológico no setor financeiro, já analisava alternativas para modernizar os meios de pagamento no Brasil.
Estudos mais técnicos ocorreram durante o governo Temer (MDB) e, em 2018, o projeto ganhou estrutura e um cronograma formal.
O lançamento oficial ocorreu apenas em 2020, ganhando grande popularidade durante a pandemia do Covid-19, movimentando em seu primeiro mês, mais de R$80 bilhões, de acordo com a Fundação Perseu Abramo.
Após a popularização, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou, autonomear-se o “pai do Pix” , porém, durante uma entrevista em 2020, Bolsonaro afirmou não ter conhecimento do sistema.“Não tomei conhecimento, vou conversar esta semana com o Campos Neto (presidente do Banco Central)”, disse o ex-presidente, segundo reportagem do UOL.
Então, quem é o verdadeiro responsável pela criação do Pix?
O responsável pela criação do Pix é o corpo técnico do Banco Central do Brasil, que trabalha de forma autônoma. “As especificações, o desenvolvimento do sistema e a construção da marca se deram entre 2019 e 2020, culminando com seu lançamento em novembro de 2020”, explicou o Banco Central.
Atualmente, o Pix já movimentou mais de R$ 84 trilhões, de acordo com dados públicos do Banco Central (BC). O valor equivale a 7 vezes o PIB anual do país em 2014.
















