FGTS fecha 2024 com lucro de R$ 13,6 bilhões

Segundo o demonstrativo financeiro divulgado pelo fundo nesta quinta-feira (24), a receita com empréstimos e financiamentos totalizou R$ 30,2 bilhõesDivulgação

O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) registrou lucro líquido de R$ 13,6 bilhões em 2024, uma redução de 41,8% em comparação com o resultado de 2023, que foi de R$ 23,4 bilhões.

A queda é atribuída, principalmente, à diminuição nas receitas financeiras e ao aumento das despesas com subsídios.

Segundo o demonstrativo financeiro divulgado pelo fundo nesta quinta-feira (24), a receita com empréstimos e financiamentos totalizou R$ 30,2 bilhões, 7% abaixo do registrado no ano anterior.

Já as receitas financeiras somaram R$ 16,9 bilhões, representando uma retração de 9,1%. A receita por equivalência patrimonial caiu 68%, chegando a R$ 2,9 bilhões.

Por outro lado, algumas despesas cresceram de forma expressiva. Os subsídios concedidos ao programa Minha Casa, Minha Vida atingiram R$ 11,4 bilhões, com aumento de 29,7% em relação a 2023.

A despesa por equivalência patrimonial saltou 1045%, chegando a R$ 1,1 bilhão. Outras despesas somaram R$ 4 bilhões, alta de 23,1%.

O resultado recorrente do FGTS, que exclui fatores extraordinários, foi de R$ 11,8 bilhões, o que representa uma queda de 18,1% frente ao ano anterior. A remuneração das contas vinculadas consumiu R$ 22,4 bilhões, com recuo de 14,1% em relação a 2023.

O patrimônio líquido do fundo fechou o ano em R$ 118,7 bilhões, retração de 5,6% diante dos R$ 125,8 bilhões registrados anteriormente. A provisão de R$ 5,5 bilhões foi constituída com o objetivo de garantir a rentabilidade das contas vinculadas próxima à inflação oficial.

FGTS bate recorde de movimentações em 2024

A rentabilidade da carteira de títulos públicos federais vinculada ao FGTS ficou em 10,68%Pillar Pedreira/Agência Senado

A carteira de crédito do FGTS cresceu 13% em 2024, passando de R$ 488,5 bilhões para R$ 552,2 bilhões.

Os desembolsos totalizaram R$ 106,2 bilhões, com alta de 29,6% em relação ao ano anterior. O retorno das operações também subiu, alcançando R$ 75 bilhões, incremento de 23,8%.

A arrecadação bruta somou R$ 175,4 bilhões, aumento de 9% frente a 2023, atingindo o maior valor da série histórica.

Os saques, impulsionados pelo saque-aniversário e pelo saque-calamidade no Rio Grande do Sul, alcançaram R$ 142,3 bilhões, 15% a mais do que no ano anterior. A arrecadação líquida foi de R$ 33,1 bilhões, queda de 13%, mas ainda a segunda maior da série desde 2010.

Na área de habitação e infraestrutura, os desembolsos com saneamento superaram a meta em 6%, chegando a R$ 2,5 bilhões. O índice de satisfação dos usuários foi de 80%, exatamente dentro da meta estipulada.

A rentabilidade da carteira de títulos públicos federais vinculada ao FGTS ficou em 10,68% no encerramento de 2024. O índice de despesas por transação, usado para avaliar a eficiência na gestão do passivo, ficou em 0,84 — abaixo da meta de 0,97.

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