O dólar caiu 0,64% e terminou a terça-feira (11) cotado a R$ 5,273, o menor valor desde o dia 6 de junho de 2024, quando foi vendida a R$ 5,2498.
Já o Ibovespa subia 1,58% e, por volta das 17h, aos 157.691 pontos, se aproximava do 12º recorde consecutivo.
De acordo com analistas, o câmbio reflete as expectativas pelo fim do shutdown (como é conhecida a suspensão temporária e parcial de atividades do governo federal dos Estados Unidos), que já dura 42 dias.
O fim do shutdown permitiria a retomada da divulgação de dados econômicos, incluindo o payroll (relatório oficial de emprego).
O Senado norte-americano aprovou uma medida provisória de financiamento, com apoio de democratas centristas, para tentar encerrar o impasse.
Cenário doméstico
Já no cenário doméstico, os investidores demonstraram otimismo em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, que foi de 0,09%, 0,39 ponto percentual abaixo da taxa de 0,48% registrada em setembro.
O resultado levou a inflação acumulada a 3,73% em 2025 e 4,68% em 12 meses. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.
Também influencia o mercado positivamente a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que enfatizou, nesta terça-feira (11), que considera a taxa Selic atual, de 15%, suficiente para garantir a convergência da inflação à meta.
O texto aponta que os juros devem permanecer nesse patamar por um período prolongado, mas o mercado projeta cortes em 2026.
A avaliação marca uma mudança em relação à comunicação de reuniões anteriores. Até o encontro de setembro, o colegiado dizia que ainda avaliava se essa manutenção seria suficiente para garantir a convergência.
















