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Com a chegada do final do ano, se aproxima também um dos eventos mais esperados por atletas e corredores de todo o mundo: a Corrida Internacional de São Silvestre, a mais famosa corrida de rua do Brasil, realizada em 31 de dezembro. Criada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, ela tem largada e chegada em frente à faculdade homônima, na Avenida Paulista, 900, e conta com um percurso de 15 quilômetros. Em 2025, o evento celebra 100 anos de existência.
O trajeto é conhecido por ser desafiador — não apenas por sua extensão, mas também pela irregularidade das ruas, especialmente no trecho da subida íngreme da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Além disso, por acontecer em pleno verão, o asfalto quente pode representar um obstáculo adicional. Para driblar esses percalços, é fundamental escolher um bom tênis de corrida.
Pensando nisso, a Forbes conversou com especialistas para entender o que avaliar na hora de selecionar os melhores calçados para a São Silvestre.
Quais as características de um tênis adequado?
Um bom tênis de corrida deve equilibrar quatro características: amortecimento, leveza, estabilidade e aderência. De acordo com Luis Tavares, técnico de atletismo há 31 anos e diretor técnico da assessoria esportiva Equipe Tavares, “para a São Silvestre, que tem 15 km de percurso com variações de terreno e inclinação, o modelo ideal deve ser leve o suficiente para não pesar nas subidas, mas também resistente ao impacto nas descidas”. Ainda assim, ele reforça que não existe um “tênis perfeito universal”, mas sim o modelo ideal para cada atleta.
“O calçado ideal é aquele que é confortável, que não causa problemas durante a atividade física e que não vai te incomodar. Esse incômodo pode surgir pelo aquecimento dos pés — que causa irritações e bolhas — por um ajuste ruim, que faz o pé se mover dentro do tênis, ou até por um modelo apertado demais”, complementa Eduardo Suzuki, apresentador do canal Tennis Certo. Ele explica que o mais indicado é optar por tênis bem ventilados, que não aumentem a temperatura dos pés.
Escolher o modelo adequado é essencial porque, caso contrário, o corredor pode enfrentar dores incomuns, bolhas, falta de estabilidade e outros desconfortos. “Além disso, o desempenho é comprometido: o corredor acaba gastando mais energia para compensar a falta de suporte, amortecimento ou estabilidade”, destaca Tavares. Sérgio Rocha, jornalista do perfil Corrida no Ar, dá uma dica prática para definir o calçado ideal: “é importante testar o tênis com o pé um pouco mais inchado, porque, em geral, o pé expande quando a gente corre. A pessoa precisa experimentar para ver se está confortável”.
As indicações dos especialistas










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