Esquenta de Carnaval gera polêmica e discussão acalorada em grupo de WhatsApp de Barreiras

Alguns internautas questionaram a respeito do “Carnaval Histórico” que será realizado na mesma região.

Neste sábado, 8 de fevereiro, foliões apaixonados por um bom “esquenta de carnaval” vestiram as suas melhores roupas e se dirigiram ao Cais de Barreiras, no Centro Histórico da cidade. Contudo, o evento, que deveria ser apenas uma prévia festiva, acabou gerando uma acirrada discussão em um famoso grupo de WhatsApp local envolvendo um assessor do prefeito Otoniel Teixeira.

A controvérsia surgiu devido à existência de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pelo ex-prefeito Zito Barbosa, que visa reduzir a poluição sonora naquela região, onde residem muitos idosos. O problema é que, em tempos de carnaval, os jovens costumam se reunir no cais para participar dos tradicionais “esquentas”, animando a central dos blocos e dando início às festividades com muita música e festa.

O estopim do debate foi a declaração de um conhecido ativista político e assessor do prefeito Otoniel Teixeira, que chamou o vereador Allan do Allanbik de “baderneiro”. A ofensa não foi bem recebida pelos apoiadores do parlamentar, que afirmaram que Neymar só estava falando daquela forma porque Allan era vereador de oposição, mas que não mencionava o secretário de cultura e seu bloco.

Em um áudio, Neymar Mármore, assessor do prefeito Otoniel Teixeira, elevou ainda mais o tom da discussão ao mandar o vereador “ir para a puta que pariu”. O embate verbal escalou rapidamente quando Neymar indignado afirmou que estava disposto até a “morrer defendendo os moradores daquela região” ocntra o que ele chamou de “falta de respeito”. 

A discussão tomou proporções ainda maiores quando um internauta relatou que, durante os eventos no cais, o trânsito se torna caótico, dificultando a passagem de veículos e colocando em risco a segurança de pedestres.

Os organizadores do esquenta, incluindo o vereador Allan do Allanbik e o secretário de cultura, Gulla, do bloco Pilek, estavam animados com os preparativos para o carnaval e não esperavam que a festa fosse interrompida pela Polícia Militar, que chegou ao local por volta das 20h e encerrou o evento. Neymar, no entanto, já anunciou que na próxima segunda-feira levará uma denúncia ao Ministério Público do Meio Ambiente contra o que chamou de “falta de respeito”.

Outro internauta foi ainda mais incisivo ao questionar se o vereador Allan do Allanbik não deveria exercer seu papel de fiscalizador e verificar se Neymar realmente cumpre expediente na pasta em que está lotado – A insinuação adicionou mais lenha à fogueira da discussão.

A questão que fica é: o som realmente ultrapassou os limites permitidos por lei? O barulho estava de fato incomodando os idosos da região ou o episódio foi apenas uma amostra do embate político acirrado que se desenha na cidade? Ao que tudo indica, essa polêmica ainda renderá novos capitólos e poderá até mesmo esquentar os tribunais nos próximos dias.

Fonte: Barreiras 40 Graus.

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