Mikey Madison, conhecida pelas atuações marcantes em filmes como Era Uma Vez em… Hollywood (2019) e Pânico (2022), consolidou-se como uma das grandes forças da nova geração de Hollywood ao vencer o Oscar de Melhor Atriz por sua performance no aclamado filme Anora. Aos 25 anos, Madison superou expectativas e provou que seu talento vai muito além dos papéis psicóticos que a tornaram conhecida.

Anora, dirigido e roteirizado por Sean Baker, foi o grande vencedor da noite, levando cinco estatuetas, incluindo Melhor Filme. O longa, que mistura comédia romântica, drama e crítica social, conta a história de uma stripper (interpretada por Madison) que se envolve com um herdeiro russo e acaba entrando em conflito com a máfia. A atriz, que já havia chamado a atenção em Better Things e em filmes independentes como Monster e Nostalgia, entregou uma performance multifacetada, equilibrando sensualidade, vulnerabilidade e doçura.

O papel foi escrito especialmente para Madison, após Baker se impressionar com sua atuação em Era Uma Vez em… Hollywood. Para se preparar, a atriz frequentou boates de strip e conviveu com profissionais do sexo, experiência que ela destacou em seu emocionante discurso de agradecimento no Oscar. “Este filme é um tributo à resiliência e à humanidade dessas mulheres. Estou profundamente honrada por fazer parte dessa história”, declarou.

Madison, que nasceu em Los Angeles mas não vem de uma família de artistas (seus pais são psicólogos), começou sua carreira na série Better Things. Desde então, construiu uma trajetória sólida, alternando entre projetos independentes e grandes produções. Em 2024, ela foi escalada para a série Lady in the Lake, mas foi com Anora que alcançou o ápice de sua carreira até o momento.

Além do Oscar, a atriz coleciona outras curiosidades: tem quatro irmãos, praticou equitação profissionalmente na adolescência e optou pelo homeschooling após a sétima série. Diferente de muitas estrelas de sua geração, Madison mantém distância das redes sociais. Em entrevista ao Hollywood Authentic, ela explicou: “Não olho para mim nas redes sociais. Não tenho nada disso. Não pesquiso nada no Google. Não reconheço isso. Então, é sempre um choque ter isso projetado em mim.”