Há músicas que chegam como brisa: leves, luminosas e, ainda assim, cheias de potência. Assim nasce Sonhos, novo single do BALARA que chega nesta sexta-feira (14), composto pelo próprio artista, Luccas Trevisani, e produzido em parceria com o experiente músico e produtor Jeff Pina.
Com uma trajetória que transita entre o pop, o indie e um lirismo que abraça a MPB moderna, BALARA retorna ao centro da própria essência nesta faixa, que traz de maneira poética um paralelo entre o real e o imaginário, lembrando que sonhar ainda vale a pena.
A canção, produzida por Trevisani — que acumula mais de 300 milhões de streams em trabalhos com artistas como Julia Smith, Patricia Diegues e Jefferson Sini — e por Jeff Pina — integrante da banda de Anavitória e colaborador de nomes como Chitãozinho & Xororó e Gabriel Elias — se desenha em textura acústica e minimalista, sem perder a profundidade. O arranjo traz protagonismo para voz, melodia e harmonia, amplificando o sentimento que a composição transmite.
A letra estabelece um diálogo entre o mundo concreto e o imaginário, como se cada verso abrisse uma janela onde o impossível se torna possível: “Após escrever Sonhos cheguei a conclusão que sou uma espécie de ‘Sonhador raiz’, que pra mim, é a definição de quem não desiste de transformar sonhos em realidade. É quem não se contenta em deixar sonhos na gaveta e segue em frente até ver tudo acontecer”, diz BALARA sobre a canção. “Essa música nasceu pra lembrar os ouvintes que ainda vale a pena acreditar, persistir e realizar.”
Dirigido por Isadora Baptista, o videoclipe que acompanha o lançamento expande visualmente essa atmosfera. O audiovisual, filmado num chalé no interior de São Paulo na cidade de Ibiúna, apresenta uma abordagem cinematográfica íntima, onde o silêncio, a luz e a respiração são tão expressivos quanto o som.
Com influências que passam por Coldplay, Oasis, Legião Urbana, Skank e Lulu Santos, Sonhos é uma daquelas canções que se colocam como ponte entre passado, presente e futuro.
“Essa versão acústica, agora como artista solo, é um reencontro com a essência de tudo o que me trouxe até aqui. É sobre fé, propósito e sobre acreditar que o invisível também move o mundo”, afirma BALARA sobre a faixa que também pode ser lida como a porta de entrada para um ciclo de lançamentos que acompanha a transição definitiva do artista para sua fase solo.
Mais do que uma série de versões desplugadas, BALARA – Acusticamente é um projeto que busca reencontrar a natureza acústica essencial da canção. Gravado no interior de São Paulo, o projeto reúne 50 faixas e videoclipes registrados em 8 cenários diferentes ao longo de apenas 5 dias, valorizando a simplicidade dos novos arranjos e texturas. Cada espaço escolhido age como extensão da música, criando paisagens sonoras que atuam como ponte entre o íntimo e o amplo.
Distribuído em quatro volumes — o primeiro previsto para janeiro de 2026 — o projeto reúne tanto músicas autorais quanto clássicos nacionais e internacionais, todos reinterpretados em novos arranjos que traduzem leveza e profundidade. É a busca de BALARA pelo essencial: voz, violão e o espaço para o que não se explica, apenas se sente.
A estética minimalista não significa ausência, mas sim expansão daquilo que já é grandioso por si só. Cada nuance é uma nota, cada respiração é uma atmosfera, cada nota da melodia revela o desenho emocional da composição. O resultado é um conjunto de registros que não apenas revisitam o passado, mas também abrem portas para novas leituras, sentimentos e significados.
Entre os destaques futuros, o projeto contará com participações especiais, incluindo a dupla Mar Aberto, reforçando a vocação colaborativa e sensível que acompanha a caminhada de BALARA. A transição para a carreira solo se consolida aqui não como ruptura das sonoridades dos primeiros álbuns, mas como expansão daquilo que sempre foi como artista, mas ainda não havia revelado ao mundo: um movimento de corpo, alma e memória em respeito aos seus sonhos e à sua própria verdade artística.
















