O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Rio de Janeiro (Sated-RJ) denunciou irregularidades trabalhistas na produção da novela Beleza Fatal, produzida pela Coração da Selva e exibida pelo streaming MAX; a novela chegará à tv aberta no próximo dia 10 de março, na Band. A informação foi divulgada na coluna da jornalista Fábia Oliveira, do Metrópoles. Segundo a coluna, a entidade denunciou a produção por incluir atores sem registro profissional e firmar contratos sem a devida homologação.

De acordo com o sindicato, a situação se agrava quando os atores da obra questionam a exibição da novela na TV; estes profissionais estariam sendo pressionados a abrir mão de direitos autorais e conexos que, por lei, são irrenunciáveis.

De acordo com declarações do presidente do Sater-RJ, Hugo Gross, o cumprimento das normas trabalhistas é essencial para garantir a valorização dos profissionais da classe artística e não se pode permitir que direitos conquistados sejam ignorados. Ainda segundo ele reforçou, a legalidade dos contratos e o devido registro profissional são garantias fundamentais para os artistas.

O presidente da instituição alega que a produtora Coração da Selva e a plataforma MAX não procuraram o sindicato para resolução do problema e por isso todas as medidas necessárias para garantir o respeito às leis e aos direitos dos trabalhadores envolvidos na produção serão adotadas.

Já à coluna de Fábia Oliveira, em relação à nota do sindicato, a Warner Bros. Discovery (WBD) e a Coração da Selva, responsáveis pela produção e exibição de Beleza Fatal, afirmaram terem sido surpreendidas e alegam que as acusações são improcedentes, porque, segundo eles, todas as exigências legais foram cumpridas ao longo da produção. “Reforçamos o compromisso com o cumprimento das normas legais e éticas do setor audiovisual”, alegam.