Christina Rocha, conhecida por ter sido apresentadora do Casos de Família durante 14 anos, falou a respeito da relação que tinha com a sua antiga emissora, o SBT. Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, ela relembrou os momentos finais no canal e comparou a sua saída com a de Eliana, que foi para a Globo.
“Era um programa que eu chamava de ‘primo pobre’. Dava audiência, era um programa barato e vendia, mas não tinha verba. Se tinha um programa novo, colocavam ‘Casos de Família’ antes, porque a gente sempre dava audiência. Era um tapa-buraco, um coringa”, contou ela.
Em 2024, a artista foi remanejada dentro da empresa e fez parte do Tá na Hora, um programa voltado para notícias de jornalismo. Segundo Rocha, a atração não condizia com o tipo de trabalho que ela realizava: o de entretenimento.
“Meu negócio sempre foi a linha de shows. Não tem nada a ver comigo, negócio de polícia e assassinato. Antes de estrear o programa, já tinha falado várias vezes. Quando começou, eu pensei: ‘O que eu tô fazendo aqui?’. Depois de anos de televisão, fazendo um negócio que eu odeio, que não tem nada a ver com o meu perfil?”, se perguntou a apresentadora.
Ela, então, revelou que sentiu diferenças na forma como foi tratada no fim de sua relação com o SBT. No mesmo momento, Eliana também se encaminhava para deixar a empresa. “Calhou de ser bem na época que a Eliana estava indo para a Globo, e eu percebi a diferença de tratamento. Ainda teve um programa especial para a Eliana, e ela dando tchau para o SBT. Eu com tantos anos de carreira, só porque me neguei a fazer uma coisa, não tive nada. [Eu poderia ter feito] qualquer tipo de programa, menos jornal”, finalizou.
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