Companhia passa a cobrar por bagagem despachada após 50 anos

Southwest começa a cobrar taxas por bagagemNBC News/Reprodução

A Southwest Airlines anunciou que começará a cobrar dos passageiros para despachar malas, encerrando uma política que a diferenciava dos concorrentes há mais de 50 anos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pela NBC News.

A mudança tem como objetivo aumentar a receita e foi influenciada por pressões da Elliott Investment Management, que adquiriu participação na companhia aérea no ano passado e conquistou cinco assentos no conselho.

A partir de 28 de maio, os clientes da Southwest precisarão pagar para despachar malas, com exceção dos passageiros de nível superior. Os clientes com status “A-List Preferred” ainda poderão despachar duas malas gratuitamente, enquanto os membros de nível A-List e os portadores de cartão de crédito da Southwest terão direito a uma mala gratuita.

“Duas malas voam grátis” é uma marca registrada no site da Southwest. A ideia de reverter o que os executivos há muito consideram uma vantagem para os passageiros veio de obter mais lucros. A transportadora doméstica, junto com suas rivais, geraram US$ 5,5 bilhões (aproximadamente R$ 32 bilhões de reais) em taxas de bagagem no ano passado, de acordo com dados federais.

Segundo a NBC, a decisão marca uma guinada na estratégia da companhia, que sempre se posicionou como uma empresa amigável ao cliente. O COO Andrew Watterson explicou que o aumento dos custos operacionais tornou essa mudança inevitável. “Precisamos de mais receita para cobrir nossos custos”, afirmou.

Além da cobrança por bagagem, a Southwest lançará uma tarifa econômica básica, seguindo o modelo de concorrentes. Também haverá mudanças no programa de fidelidade Rapid Rewards, com acúmulo de milhas baseado no valor gasto em passagens. Créditos de voo para bilhetes comprados após 28 de maio expirarão em um ano, dependendo da tarifa adquirida.

A Southwest vem passando por um momento de transformação após registrar resultados abaixo dos concorrentes. Em julho, anunciou o fim dos assentos livres, adotando um modelo de assentos marcados e introduzindo opções de espaço extra para as pernas. A empresa também anunciou cortes de custos, incluindo a demissão de 1.750 funcionários, e reformulações em sua equipe de liderança.

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