O cantor Eduardo Costa se envolveu em uma polêmica judicial após atacar publicamente a apresentadora Fernanda Lima. O desentendimento começou após a exibição de um episódio do programa Amor & Sexo, da TV Globo, onde Fernanda abordou temas como machismo, racismo e homofobia.
Insatisfeito com o conteúdo, o sertanejo fez uma publicação nas redes sociais chamando a apresentadora de “imbecil” e acusando o programa de ser “esquerdista, destinado a bandidos e maconheiros”. Além disso, ele incentivou seus seguidores a boicotarem a atração.
A atitude gerou grande repercussão e levou o caso à Justiça. Na sentença, o juiz Eric Scapim Cunha Brandão destacou que as ofensas de Eduardo Costa poderiam incitar discursos de ódio contra a apresentadora. Como resultado, o cantor foi condenado a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 70 mil a Fernanda Lima.
Entretanto, a situação se complicou ainda mais para o sertanejo. O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou a conversão da pena restritiva de direitos para pena privativa de liberdade, o que pode levar à sua prisão.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo e sua defesa não cumpriram a decisão judicial, o que motivou o pedido de mudança na penalidade.

O TJ-RJ informou, por meio de nota, que expediu duas cartas precatórias para as comarcas de Indianápolis, em São Paulo, e Belo Horizonte, em Minas Gerais – cidades onde Eduardo Costa possui residências –, para intimá-lo a justificar o descumprimento da sentença.
Inicialmente, Eduardo havia sido condenado a uma pena restritiva de direitos, que não envolve prisão, mas sim medidas como pagamento de valores, prestação de serviços à comunidade ou interdição temporária de direitos. Agora, caso a pena seja convertida, ele poderá enfrentar restrição de liberdade, em regime fechado, semiaberto ou aberto, conforme decisão da Justiça.