
As entregas de fertilizantes no Brasil cresceram 2,7% em agosto, totalizando 5,25 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Apesar da alta, o resultado representa o menor avanço mensal do ano, refletindo um ritmo mais moderado nas compras do insumo.
No acumulado de janeiro a agosto, as entregas somaram 30,55 milhões de toneladas, um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho segue positivo, mas indica que o pico de demanda do setor pode ter ficado concentrado no primeiro semestre.
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Mato Grosso mantém liderança nas entregas
Mato Grosso continua como principal consumidor de fertilizantes do país, com 6,81 milhões de toneladas — o equivalente a 22,3% do total nacional. Em seguida aparecem Paraná (4,12 milhões), São Paulo (3,28 milhões), Goiás (2,93 milhões), Rio Grande do Sul (2,78 milhões), Minas Gerais (2,65 milhões) e Bahia (2,04 milhões).
O cenário reflete o peso das lavouras de soja e milho mato-grossenses na demanda por adubos, além da antecipação de compras feita por produtores de grandes estados agrícolas.
Produção e importação seguem em alta
A produção nacional de fertilizantes intermediários chegou a 699 mil toneladas em agosto, crescimento de 7,1% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, o volume produzido atingiu 4,86 milhões de toneladas, alta de 6,7%.
As importações também avançaram. O país recebeu 4,6 milhões de toneladas em agosto, aumento de 6,5% na comparação anual. De janeiro a agosto, as compras externas somaram 27,58 milhões de toneladas, elevação de 11,1% sobre o mesmo período de 2024.
O Porto de Paranaguá (PR) manteve-se como principal porta de entrada dos insumos, com sete milhões de toneladas importadas no acumulado até agosto — 11,4% acima do volume registrado um ano antes. O terminal respondeu por 25,7% de todas as importações realizadas pelos portos brasileiros.
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