O Nubank entrou no centro de uma polêmica ao demitir 14 funcionários na última semana após uma reunião ocorrida na última quinta-feira (6), na qual a empresa anunciou o fim do trabalho remoto. A partir de julho de 2026, o banco adotará o modelo híbrido, com empregados comparecendo presencialmente nos escritórios da companhia duas vezes por semana.
Segundo a empresa, cerca de 7 mil funcionários participavam do encontro online, onde o fundador e CEO do Nubank, David Veléz, anunciava as novas regras, quando um grupo de 12 pessoas reagiu de forma negativa.
Fontes informaram ao Portal iG que os indivíduos demitidos desferiram ofensas e xingamentos de cunho preconceituoso no chat da reunião. Por meio de nota enviada à imprensa, a empresa informou que eles foram demitidos por justa causa devido a violações de conduta.
“O Nubank reafirma que trabalha para preservar canais e rituais abertos para o livre debate entre seus funcionários, mas não tolera desrespeito e violações de conduta. O Nubank não comenta casos individuais de desligamento.”
Outros dois funcionários foram demitidos posteriormente por estarem planejando sabotar os sistemas internos da empresa. A informação foi confirmada pelo banco, mas quando procurado por nossa reportagem, o Nubank informou que não irá comentar o assunto.
O iG teve acesso ao comunicado interno enviado aos funcionários, em que o Nubank informou que o plano de sabotagem foi detectado por meio de operações regulares de Segurança da Informação.
A empresa afirmou que agiu rapidamente e conseguiu impedir que a ação se concretizasse, desligou os envolvidos e os denunciou às autoridades responsáveis.
O Nubank finalizou o comunicado informando que quaisquer tentativas de comprometer o sistema financeiro caraterizam crime federal e devem ser devidamente denunciadas.
















