Em meio aos diferentes casos de violência associados à apropriação de sinais por facções criminosas de Salvador, o cantor Igor Kannário criticou o uso dos símbolos como uma representação desses grupos. Durante um episódio do programa ‘Groovadinho de Verão’, do Macaco Gordo, o músico relembrou a origem e importância de sinais como o “paz e amor”, feito ao levantar apenas os dois dedos, para a população das favelas da capital baiana.
“Eu sou do tempo da Hangloose, do Fido Dido, Bad Boy, Quiksilver, sempre foi arte, que foi transformada por pessoas como nós, [mas que] têm outras ideologias e fazem de um símbolo, de um verso, de uma frase, algo para se vangloriar, esquecendo que existem populares, crianças, jovens, um mundo que não aborda essa manifestação que o tráfico faz”,
Opinou Kannário.
Fonte: Elaine Sanoli | Wendel de Novais do *Correio