Após uma série de declarações controversas em que expressou simpatia pelo nazismo, racismo e antissemitismo (preconceito contra judeus), o rapper Kanye West, de 47 anos, voltou a gerar revolta ao disponibilizar para venda camisetas estampadas com a suástica em sua loja online, Yeezy.
Até a tarde desta segunda-feira (10), a peça branca com a cruz suástica preta era o único item disponível na plataforma. Os demais produtos da marca, que até o último domingo (9) incluíam roupas e calçados para homens e mulheres, foram removidos do site. O polêmico item é vendido em três tamanhos diferentes por US$ 20 (cerca de R$ 115).
A estratégia de marketing de Kanye também chamou atenção. Durante o intervalo do Super Bowl, um dos momentos publicitários mais disputados e caros do mundo, foi exibido um comercial de 30 segundos promovendo a Yeezy. O vídeo, que foi transmitido em três mercados específicos da Fox — Los Angeles, Filadélfia e Atlanta —, mostrava apenas o rapper sentado em uma cadeira de dentista, incentivando o público a acessar sua loja virtual.
De acordo com o site TMZ, a Fox aprovou a exibição do anúncio na sexta-feira (7), aparentemente sem conhecimento prévio sobre o tipo de produto que estava sendo promovido. Nos Estados Unidos, o uso da suástica não é proibido por lei, embora o símbolo seja amplamente reconhecido como um emblema associado ao nazismo, neonazismo e movimentos extremistas de direita.
