A família real britânica viveu meses dignos de novela, mas um rosto familiar acaba de devolver algum ar ao Palácio: Kate Middleton está de volta! E, ao que tudo indica, no melhor momento desde o anúncio de seu câncer.
Depois de quase dois anos sem fazer um discurso presencial, a Princesa de Gales reapareceu na Future Workforce Summit, em Londres, falando sobre a importância da primeira infância, tema que ela defende com devoção quase institucional. A imprensa britânica não perdeu tempo: o Daily Telegraph estampou um “bem-vinda, princesa”, num suspiro coletivo de alívio.
O retorno de Kate chega justamente quando Charles e Andrew acumulam manchetes desastrosas. O rei, que também já enfrenta tratamento contra um câncer, foi vaiado em público recentemente, e se viu forçado a banir o próprio irmão, o príncipe Andrew, após novas pressões sobre o caso Jeffrey Epstein. Andrew perdeu títulos, residência e agora recebe até cobrança oficial de congressistas dos EUA para colaborar com a investigação.
Não bastasse isso, a relação com Harry segue gelada, e o Palácio ainda tenta remendar a crise da foto alterada que levou a credibilidade de Kate ao limite antes de o diagnóstico de câncer ser revelado.
Um grande refresco
Na quarta-feira, Kate surgiu novamente no tradicional Royal Variety Performance, ao lado de William. Foi recebida com entusiasmo, flashes, manchetes elogiosas e uma enxurrada de comentários destacando seu ar calmo, seguro e recuperado.
Especialistas em realeza veem o movimento como estratégico. “Kate faz exatamente o tipo de trabalho que a monarquia deveria fazer hoje”, afirmam. Os números confirmam: de acordo com o YouGov, 73% dos britânicos têm uma visão favorável da princesa; uma taxa próxima à de William (76%) e bem acima da popularidade geral da família real (59%).
Enquanto isso, Charles segue fragilizado e Andrew continua sendo o maior problema do reinado. Por ora, é ela quem traz brilho, estabilidade e alguma esperança de que a instituição sobreviva à pior ressaca desde a morte da rainha.
















