Lexa e Ricardo Vianna estiveram no “Fantástico”, no último domingo (23), para comentar sobre o momento delicado que têm vivenciado: o luto da morte de Sofia, filha que esperavam. A bebê nasceu de forma prematura e morreu três dias após o parto, enquanto a mãe foi diagnosticada com pré-eclâmpsia.
“Beirei a morte tentando salvar minha filha”, começou a artista. “O médico entrou e falou assim: ‘Olha, eu preciso te falar isso, na medicina, a gente sempre vai escolher a mãe’. E aí eu falei: ‘Eu vou até o meu limite, se possível’. E eu beirei realmente a morte tentando salvar minha filha”, acrescentou.
“Foi um sonho muito calculado, muito quisto e muito mentalizado. Não foi uma criança que, ai, foi um susto, foi sem querer, ai, eu não queria… não, eu queria muito”. “Tudo foi muito assistido desde o início. E imediatamente eu comecei meu pré-natal. Eu segui um pré-natal à risca, à risca, à risca”, argumentou.
Compromissos artísticos liberados
A cantora e compositora enfatizou que manteve a agenda de shows e de atividades como rainha de bateria da Unidos da Tijuca por liberação médica. Segundo ela, o interrompimento da carreira se deu após uma alteração na pressão arterial, identificada pela médica que a acompanhava.
“Meus exames estavam todos oks, mas a minha pressão sempre dava 12 por 8, 13 por alguma coisa e isso incomodava a Camila, minha doutora. E ela falou: ‘Faz um exame para gente ver qual é o seu índice para pré-eclâmpsia’. Eu fiz e veio para alto índice de risco para pré-eclâmpsia”, lembrou.
“Eu estava ali lutando, semana a semana, para segurar a gestação, porque eu sabia que quanto mais tempo da Soso na minha barriga, era uma possibilidade de vida dela”, pontuou ela, que ficou dezessete dias internada. Deste período, quatro foram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A irmã de Wenny ainda comentou sobre os sintomas que esteve após o diagnóstico: “Eu lembro de sentir uma dor de estômago muito forte, minha dor de cabeça não passava. Minha mão já estava de uma maneira que já não estava fechando mais”.
“O fígado começou a entrar em falência. Não tinha mais para onde ir, nem para mim, nem para ela”. “A minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo. Ela nasceu com rins comprometidos, com fígado, com a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda”, continuou.
O marido de Lexa, Ricado Vianna, comentou sobre o sentimento de impotência que sentiu em meio à doença da esposa e ao quadro delicado da bebê. “O que mais me dói como marido e como pai é não poder fazer nada, né? Estar dentro de um hospital e ver minha filha entubada e não poder fazer nada sobre aquilo. Ver minha mulher que, de repente, com mais um dia na gestação, ela poderia não estar do meu lado. Então a gente é muito pequeno”, disse.
