Marina Lima comenta morte assistida do irmão, Antonio Cicero

Marina Lima e Antonio CiceroReproduçao TV Globo

Marina Lima, de 69 anos, esteve no “Altas Horas” deste sábado (8). Durante participação no programa de Serginho Groisman, a cantora relembrou uma das fases delicadas que passou recentemente: o falecimento do irmão e compositor dela, Antonio Cicero, de 79.

“Há pouco tempo, o Cícero, com 80 anos, optou em fazer um procedimento que no Brasil não é permitido, mas que em países desenvolvidos como a Suíça e a Holanda é, que é uma morte assistida”, começou ela, em referência ao fato de Antonio ter ido para Zurique para passar pelo procedimento.

“E ele optou por escolher a hora da morte dele. De certa forma, a morte do Cícero faz parte da obra dele. Ele não queria, depois de 80 anos brilhantemente vividos, ficar em um mundo sem memória. Como ele sentiu que o tempo dele tinha dado aqui, ele fez uma coisa permitida na Suíça”, acrescentou.

“Para mim, como irmã, foi duro, mas entendo ele”, frisou. “Ele compôs a maioria dos sucessos que gravei, que eu canto”, disse ainda, em referência às composições “”Fullgás”, “Para Começar” e “À Francesa”. Antonio ainda trabalhou com outros musicistas como Lulu Santos, João Bosco, Orlando Morais e Adriana Calcanhotto.

Morte assistida

Antonio Cicero morreu, aos 79 anos, em outubro de 2024, na Suíça, por morte assistida. O escritor e compositor, que era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), optou pelo procedimento permitido fora do Brasil após receber o diagnóstico de Alzheimer.

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