Na África do Sul, MIDR participa de reuniões técnicas sobre redução do risco de desastres

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O secretário Wolnei Wolff fala sobre a reconstrução estratégica de cidades destruídas por desastres

Em missão na África do Sul desde a última segunda-feira até esta quinta-feira, 10 de julho, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, participou de reuniões técnicas do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20.

Ele visitou assentamentos irregulares no distrito de Soweto, em Joanesburgo, e aproveitou as reuniões para ressaltar a atuação do governo brasileiro nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, compartilhar experiências com representantes de outros países e destacar o combate às desigualdades para reduzir as vulnerabilidades como prioridade máxima da agenda.

O secretário também falou sobre a reconstrução estratégica de cidades destruídas por desastres.

“Ressaltamos, entre outros aspectos, que reconstruir, além de recompor o que foi perdido, é repensar o território, reordenar ocupações e romper o ciclo de vulnerabilidades em áreas anteriormente ocupadas por assentamentos precários e sujeitos a alto risco, devemos adotar uma abordagem transformadora orientada pela redução de vulnerabilidades estruturais”

No ano passado, o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 foi presidido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em parceria com o Ministério das Cidades.

Presidência do Brasil

Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.

No Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres, foram adotadas seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. Foram elas:

  • Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
  • Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
  • Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
  • Estratégias de financiamento para redução do risco de desastres;
  • Recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres;
  • Soluções baseadas na natureza.

G20

O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.

Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.

A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

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