Relembre pirâmides financeiras que causaram prejuízos bilionários

Os casos ocorreram em diversos paísesFreePik

Oito dos maiores esquemas de pirâmide financeira já identificados envolveram fraudes em larga escala, afetando indivíduos, empresas e instituições ao longo de mais de um século.

Os casos ocorreram em diversos países e resultaram em prejuízos que, somados, ultrapassam dezenas de bilhões de dólares.

O maior caso registrado foi o de Bernie Madoff, nos Estados Unidos. A fraude operou por décadas, das décadas de 1980 até 2008, e atingiu um valor estimado de US$ 65 bilhões.

O esquema envolvia investidores internacionais, bancos e celebridades do mercado financeiro. O colapso ocorreu durante a crise financeira de 2008.

Outro caso nos Estados Unidos, ocorrido entre 1919 e 1920, foi o de Charles Ponzi. A fraude prometia lucros altos com arbitragem de cupons postais e movimentou cerca de US$ 20 milhões, o que equivaleria a centenas de milhões atualmente. O nome do fraudador passou a denominar esse tipo de crime.

No Brasil, um dos episódios mais expressivos foi o da empresa TelexFREE, que prometia ganhos com telefonia via internet e bonificações por captação de novos membros. Entre 2012 e 2014, o esquema movimentou US$ 3 bilhões antes de ser desfeito.

Também no país, as Fazendas Reunidas Boi Gordo atraíram milhares de investidores entre 1980 e 2001 com promessas de retorno sobre “contratos de engorda” de gado. Os valores estimados variam entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. A empresa chegou a veicular propagandas em TV aberta.

Entre 2001 e 2005, o caso da Avestruz Master se destacou. O negócio prometia lucros com comercialização de avestruzes, mas a quantidade de animais divulgada era incompatível com a real.

Cerca de 40 mil pessoas foram prejudicadas. Os sócios deixaram o país. O prejuízo foi estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

Entre 2017 e 2019, a Unick Forex afirmava operar no mercado de Forex e criptomoedas, mas dependia da entrada de novos investidores. Estima-se que o esquema tenha movimentado R$ 12 bilhões. A empresa foi alvo de operação da Polícia Federal.

No mesmo segmento de criptoativos, a Atlas Quantum operou entre 2018 e 2019 com a promessa de arbitragem automatizada de Bitcoin. O colapso foi súbito, e os investidores ficaram impossibilitados de resgatar os valores. A fraude envolveu centenas de milhões de reais.

Caso internacional

Esses episódios mostram que os esquemas de pirâmide assumiram diferentes formatos ao longo do temporupixen / Unsplash

Fora do Brasil, a Fortune Hi-Tech Marketing atuou nos Estados Unidos entre 2001 e 2013, com a venda de produtos variados. A maior parte da receita vinha da entrada de novos participantes.

A empresa foi desmantelada após investigação da Comissão Federal de Comércio dos EUA. Cerca de 100 mil pessoas foram afetadas. O esquema movimentou US$ 250 milhões.

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