Em uma entrevista que realizei para o programa Domingo Espetacular da Record TV, eu cheguei a mencionar o fenômeno que era Taylor Swift no atual século e que isso responderia a sua liderança no mercado global de música.
Naquele momento, a popstar norte-americana estava em meio à sua bem sucedida turnê The Eras, que passou pelo Brasil com grandes shows no Rio e em São Paulo.
A série de shows quebrou recordes de bilheteria em todo o planeta.
A Universal Music, que tem Taylor Swift como sua contratada através da Republic Records, lançou algumas versões de seus álbuns, bem como de alguns singles. Entre essas novidades figuraram as canções You’re Losing Me (From The Vault), versões remix e acústico de Fortnight (com Post Malone), I Can Do It With a Broken Heart – com uma versão standard e outra remix assinada por Dombresky -além de três versões do bem sucedido disco The Tortured Poets Departament (Original, The Anthology e TS The Eras Tour Setlist).
Todos esses produtos, em formato digital, continuam tendo excelentes performances nas plataformas.
Pra se ter uma ideia, The Tortured Poets Department pavimentou o caminho para Taylor Swift liderar as paradas de vendas globais de álbuns, reproduções globais em plataformas de streaming e até vendas de vinil.
A IFPI, órgão global da indústria musical, revelou que todos esses resultados colocaram Taylor Swift como a artista mais popular de 2024. Esse é o terceiro ano consecutivo que a cantora lidera o ranking Global Recording Artist da instituição, e a quinta vez no geral.
Outros álbuns da artista que também figuraram entre os mais vendidos do ano passado são: Folklore, Lover, 1989 (Taylor’s Version) e Midnights.
Taylor Swift já contabiliza mais de 26 bilhões de streams no Spotify se tornando a maior artista da plataforma. Na Amazon Music, ela tem o mesmo status.
A empregabilidade da palavra “fenômeno” quando se analisa a carreira de Taylor Swift não pode ser interpretada como “exagero”. Os números não mentem. A artista está no ponto mais alto da indústria musical global que reúne outros grandes nomes de sucesso no momento como Drake, Kendrick Lamar, Sabrina Carpenter, e de vários expoentes do K-pop como BTS, Blackpink, Stray Kids e Seventeen.
Todos esses nomes vendem muito bem, tornando essa disputa muito acirrada. Eles sempre contam com os seus superfãs, algo que a indústria está começando assimilar melhor a sua importância em seus negócios e no engajamento com os seus artistas.
Fora do ambiente digital, Taylor Swift vai muito bem no formato físico.
Seu mais recente trabalho, The Tortured Poets Department vendeu pouco mais de 2,2 milhões de discos em todo mundo, superando estrelas como Billie Eilish, Chappell Roan, Sabrina Carpenter, Charli XCX, Beyoncé e Olivia Rodrigo.
Resumo: a mesma força que Taylor Swift imprime no mercado digital, ela emprega no mercado do formato mais antigo da música, apresentando-o para um público jovem e renovando o apelo do vinil em todo o mundo.
