Após Lexa contar que a filha, Sofia, morreu três dias depois do nascimento, a Unidos da Tijuca, escola pela qual a artista desfila, se pronunciou e lamentou o ocorrido. Na última segunda-feira (10), a agremiação disse que não terá rainha de bateria em respeito à cantora.
“Através desta mensagem, que é também uma prece, desejamos nossos mais profundos sentimentos à Lexa e seu companheiro Ricardo Vianna, pela passagem da menina Sofia de volta aos braços do Orum”, inicia o comunicado da organização.
A escola carioca reconheceu a dor de Lexa e afirmou: “Junto a cada mãe que chora está o choro de Oxum, e é nos braços dela, onde nos encontramos acolhidos, repletos de amor, doçura e afeto, que desejamos que toda a família esteja nesse momento”.
“E é por respeito, consideração e carinho, que anunciamos a decisão de não estabelecer ninguém a frente da bateria Pura Cadência para esse carnaval, num gesto de empatia, de importância e de homenagem. Estejam na paz e na luz”, finaliza a Unidos da Tijuca.
O que aconteceu?
Na última segunda-feira (10), Lexa contou que Sofia, sua filha com Ricardo Vianna, morreu na quarta-feira (5), três dias depois do nascimento. A bebê nasceu prematura de seis meses após a artista ter um quadro de pré-eclâmpsia.
“Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente… foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muuuito desejada!”, afirmou a cantora.
A performer entrou em detalhes a respeito do quadro de pré-eclâmpsia precoce com síndrome de Help. Ela ficou 17 dias internad a precisou realizar diversos exames enquanto estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na qual ficou três dias.